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Ilustrador transforma bandeiras de estados em personagens de jogos de luta: 'Ordem e Porrada'

Gustavo Almeida, de 19 anos, viralizou com artes que misturam bairrismo e nostalgia

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São Paulo

Se você foi daquelas crianças viciadas em jogar "Street Fighter", vai gostar de conhecer o trabalho do ilustrador Gustavo Almeida. O jovem de 19 anos viralizou nas últimas semanas ao desenhar personagens de jogos de luta inspirados nas bandeiras de estados brasileiros.

Essa mistura inusitada rendeu mais de 60 mil likes só no Twitter e virou uma série: "Ordem e Porrada".

Morador de Magé, na região metropolitana do Rio de Janeiro, Gustavo conta que se inspirou em iniciativas parecidas vistas em perfis de outros ilustradores, como a do @poxamarquinhos. "Achei lindo, mas tinha uma série de regras e um estilo visual a ser seguido. Resolvi fazer do meu jeito", diz em entrevista à Folha.

Além da nostalgia dos fãs de videogame, o artista atribui o sucesso das postagens ao "bairrismo" dos brasileiros. "Quero apenas que a galera se divirta vendo o estado deles sendo representado. Tento mergulhar na cultura de cada um".

Para transformar cada bandeira num lutador musculoso, Gustavo calcula gastar pelo menos 12 horas na produção. Sua única ferramenta de trabalho é o software Adobe Photoshop. Por enquanto, o post de Pernambuco foi o que mais deu trabalho ao ilustrador.

Rico em detalhes, o personagem está tão pronto para derrotar um adversáro na porrada quanto para dançar um frevo em Olinda.

A série ainda está em construção, mas moradores de dez estados e do Distrito Federal já podem conferir a versão "Street Fighter" de suas bandeiras: Bahia, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Pernambuco, Maranhão, Pará, Rondônia e Sergipe. E já tem gente pedindo mais!

Há três anos no ramo, Gustavo começou a desenhar "para ganhar uns trocadinhos". Focado em artes digitais, ele diz já ter feito diversos cursos na área. Ainda assim, se apresenta como "ilustrador nas horas vagas". Mas com o sucesso nas redes, enxerga a possibilidade de levar sua arte para as "horas cheias".

"Estou trabalhando para isso. Quero entrar para algum estúdio de games. Nosso mercado tem um potencial gigantesco e quero fazer parte dele", diz

Confira ilustrações de Gustavo Almeida:

Erramos: o texto foi alterado

Diferentemente do publicado em versão anterior, Magé faz parte da região metropolitana do Rio de Janeiro, e não do interior.

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