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Música em Letras - Carlos Bozzo Junior
Carlos Bozzo Junior

Cantora Regina Dias lança álbum 'Não Negai'

Álbum é uma homenagem ao guitarrista Luís Vagner, morto há um ano

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Acontece nesta segunda-feira (13) o lançamento nas plataformas digitais do álbum "Não Negai", da cantora mezzo-soprano e enfermeira ribeirão-pretana, Regina Dias, 64, em homenagem ao guitarrista e compositor gaúcho Luís Vagner (1948-2021).

Em foto colorida, a capa do álbum 'Não Negai' traz os rostos do músico Luís Vagner e da cantora Regina Dias
Capa do álbum 'Não Negai' - Divulgação

Amealhando 43 anos de carreira como cantora, Regina Dias considera-se autodidata. "Estudei piano durante três anos, com Clara Russomano. A música sempre fez parte da minha vida. Fiz aulas de técnica vocal e violão com o professor André de Souza, mas me considero autodidata. Sou fruto de uma vivência longa com a música, cantando em vários palcos e em diferentes projetos. Sempre ouvi e prestei atenção em grandes artistas, como Wilson Simonal, Elis Regina, Elza Soares, Doris Monteiro, Maysa, Marcia, Claudia e Nara Leão. Eu prestava atenção em como elas impostavam a voz e a respiração. Captava e assimilava essas técnicas e ia desenvolvendo principalmente a divisão rítmica. Sou fã de dividir na música, trabalhar de forma mais alegre e solta", disse a artista em entrevista exclusiva ao Música em Letras.

Sobre o álbum "Não Negai" a cantora esclarece: "O álbum tem a proposta de lembrar e registrar a carreira expressiva do cantor, compositor e instrumentista guitarreiro Luís Vagner para apresentar o legado de mais de 40 anos de produção musical, focados na influência da black music nacional. O disco tem uma sonoridade muito alegre, descontraída, com arranjos do maestro Caixote [Marco Pontes] que valorizam o ritmo, o suingue e o romantismo do Luís Vagner".

O disco conta ainda com a participação, entre outros dos exímios contrabaixistas Marcelo Mariano e Sizão Machado, além da guitarra de Duda Santos, da bateria de Tuto Ferraz, percussão, programações, edições e produção de Marco Bosco, percussão de Luiz Carlos de Paula, o sax e flauta de Adriano Caneta, o trompete de Azeitona, o trombone de Gó, o teclado, edição e mixagem de João Cleber Frutuozo, além da masterização feita por Carlos Freitas.

Entre reggae, samba rock, samba funk e até uma chula, a cantora destaca a composição "Tão Lindo, Tão Lindo", de Luís Vagner e Marco Pontes, a décima e última faixa do disco. "Essa música tem uma nota especial que é ter sido lançada por Antônio Luís, um grande cantor e compositor. Quando estávamos fazendo o disco, o Antônio Luís nos contou que tinha a voz original do Luís Vagner e nos cedeu essa gravação. Era como se o Luís Vagner estivesse presente comigo e isso foi muito lindo. No final, a gente faz um 'diálogo', como se estivéssemos lado a lado. Essa canção sintetiza a alma de Luís Vagner. Ele era uma pessoa muito bondosa, carinhosa, desligada de bens materiais e isso é tão lindo, tão lindo."

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