De 29 de janeiro a 10 de fevereiro em Pipeline – Havaí acontecerá a primeira etapa do campeonato mundial de surfe, é grande a expectativa para o início do circuito dos sonhos.
Fiquei feliz com a composição do time brasileiro para essa temporada. Michael Rodrigues, João Chianca e o tricampeão Gabriel Medina estão de volta. Gabriel retorna após uma lesão e já mostrou que está 100% recuperado vencendo recentemente o Challenger de Saquarema. Gabriel tem postando em suas redes sociais alguns treinos e em um post escreveu: de volta com um único foco.
Filipe Toledo atual campeão mundial e Ítalo Ferreira também campeão mundial em 2019 colocam um peso grande nesse time. Samuel Pupo e seu irmão Miguel Pupo com certeza serão páreo duro para qualquer adversário. Caio Ibelli, Yago Dora e Jadson André completam o time masculino e podemos acreditar que também farão um belo ano de competição.
Tatiana Weston-Webb será novamente nossa representante feminina. A cada ano ela vem evoluindo seu surfe e está madura para tentar o inédito título para o Brasil esse ano.
Que timaço! Que nível de surfe fomos capaz de alcançar e será difícil bater os brasileiros.
Vejo o australiano Jack Robinson, o americano Griffin Colapinto e o havaiano John John Florence como os principais rivais.
Jack é jovem e muito bom, tem um surfe potente, manobras inovadoras e terá esse ano a responsabilidade de conquistar um título para a Austrália depois de muitos anos. Griffin também é jovem, tem um surfe radical e polido, excelente competidor. John John é bicampeão do mundo, ele é um talento nato. Surfa com estilo, potência e realmente é diferente ver ele surfando, faz parecer fácil. John John está voltando de lesão também, mais uma em sua carreira, se ele estiver 100% será sem dúvida um adversário duríssimo.
Será sem dúvida um ano muito competitivo e alucinante de acompanhar.
Aqui no Brasil o surfe vem se popularizando dia após dia e o número de praticantes de todas as idades não para de crescer. As crianças iniciam no esporte já demonstrando habilidades, isso é fruto da referência que elas tem através dos surfistas brasileiros que alcançaram um nível altíssimo no esporte. É curioso e gratificante ver as crianças tendo novos ídolos de novos esportes, essa lição fica para todos, o exemplo arrasta.
Que possamos ter um ano incrível e que nossos atletas possam continuar passando essa imagem de que o surfe é um esporte saudável, que competir é opcional e que ninguém é inimigo de ninguém.
Tenho certeza que esse ano será um show de surfe e talvez o melhor e mais competitivo ano que já tivemos.
Façam suas apostas e vamos torcer para nosso time trazer o hepta campeonato mundial.
Aloha
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