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Projeto leva jovens empreendedores negros ao Vale do Silício

Selecionados participarão de workshops conhecerão executivos americanos

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Londres


O projeto "Do Silêncio ao Silício", que levará dez jovens empreendedores negros brasileiros à Califórnia para conhecer as principais empresas de tecnologia do Vale do Silício, está com inscrições abertas.

A iniciativa vem de uma parceria entre Danielle Marques, analista de diversidade e inclusão, e a StartSe, uma plataforma digital de referência que conecta o mercado de startups no Brasil.

As inscrições vão até 20 de fevereiro e devem ser feitas na página do projeto. Os interessados deverão preencher o formulário e anexar um vídeo de apresentação de, no máximo, dois minutos.

Logotipo do Google refletido em prédio comercial na Califórnia
Logotipo do Google refletido em prédio comercial na Califórnia - Mike Blake - 7.ago.2017/Reuters

O projeto selecionará jovens com projetos já validados, ativos e com base tecnológica em qualquer segmento. É necessário dominar o inglês, mas um curso de 30 minutos diários será ministrado àqueles que ainda não souberem falar a língua.

Os escolhidos participarão de workshops e aprenderão sobre tendências de mercado, além de terem a oportunidade de fazer networking com executivos americanos. Receberão, também, um certificado da StartSe University, localizada em Palo Alto.

Ao retornarem dos Estados Unidos, os participantes deverão oferecer mentoria a um empreendedor periférico como contrapartida da bolsa recebida.

Marques, idealizadora do programa, é negra e cresceu na periferia de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Segundo ela, a ideia surgiu depois de ter ido ao Vale do Silício por meio de uma bolsa oferecida a mulheres negras pela própria StartSe e perceber a falta de representatividade nas grandes empresas de tecnologia da região.

O nome "Do Silêncio ao Silício" vem do que a ativista Monique Evelle chama de "Vale do Silêncio" —as zonas periféricas onde a população negra é ignorada das áreas de tecnologia, o que não significa, porém, que não haja inovação por ali.

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