Múmia bem preservada de 3.000 anos é encontrada no Egito

Com exibição de antiguidades, Egito espera recuperar interesse de turistas pelo país

Sayed Sheashaa
Luxor (Egito) | Reuters

Autoridades egípcias revelaram no sábado (24) uma múmia bem preservada de uma mulher, em Luxor, no sul do Egito, um tesouro da arqueologia datado de mais de 3.000 anos.

O sarcófago foi um dos dois encontrados no início deste mês por uma missão liderada pela França na região de El-Asasef, uma necrópole na margem ocidental do Nilo.

Egípcios ao lado de sarcófago aberto com múmia bem preservada de uma mulher chamada Thuya
Egípcios ao lado de sarcófago aberto com múmia bem preservada de uma mulher chamada Thuya - Khaled Desouki/AFP

O primeiro tinha sido aberto mais cedo e examinado por especialistas em antiguidades do Egito.

"Um sarcófago era de estilo rishi, que remonta a 17ª dinastia, enquanto o outro sarcófago era da 18ª dinastia", disse o ministro das Antiguidades, Khaled Al Anani. "Os dois túmulos estavam com suas múmias dentro."

A 18ª dinastia remonta ao século 13 antes de Cristo, um período de alguns dos faraós mais conhecidos, incluindo Tutancâmon e Ramsés II.

Foi a primeira vez que as autoridades abriram um sarcófago diante da mídia internacional.

O Egito revelou mais de uma dezena de antigas descobertas desde o começo deste ano.

O país espera que essas revelações ajudem a reviver o interesse dos turistas, uma vez que muitos têm evitado o país desde uma insurreição política em 2011.

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