André Barcinski

Jornalista e diretor de TV, autor de “A Explosão da Música Pop no Brasil” e “Pavões Misteriosos”.

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André Barcinski

Longa sobre atentado terrorista na Noruega é tenso e apavorante

Cena de "22 de Julho", filme de Paul Greengrass
Cena de "22 de Julho", filme de Paul Greengrass - Divulgação

O cineasta britânico Paul Greengrass é um caso raro de diretor de filmes de ação que parece mais preocupado em contar grandes histórias do que em encenar tiroteios mirabolantes. Conhecido por dirigir três filmes da série “Bourne” e o ótimo “Capitão Phillips” (2013), este sobre piratas que atacam navios na costa da Somália, Greengrass lançou pela Netflix “22 de Julho”, um tenso e apavorante relato sobre o atentado terrorista que matou 77 pessoas na Noruega em 2011. O crime ocupa menos de 10% do tempo do filme. O restante mostra as consequências da barbaridade na vida dos sobreviventes, de suas famílias, e até do criminoso, um fanático de extrema-direita.

22 de Julho. Direção: Paul Greengrass. Elenco:  Anders Danielsen Lie, Jonas Strand Gravli. Produção: Scott Rudin (2018). Na Netflix

 

Livro

Bye, Elton
Elton John está em meio à sua turnê de despedida dos palcos, que começou em setembro com shows esgotados em arenas dos Estados Unidos e vai até 2021. É uma boa hora para ler o livro “Captain Fantastic – A Espetacular Trajetória de Elton John nos Anos 70”, de Tom Doyle, e entender como Elton 
tornou-se o maior fenômeno de vendas da música pop naquela década. Entre 1971 e 1975, ele lançou nada menos de sete LPs que venderam aos milhões, com faixas como “Your Song”, “Tiny Dancer”, “Candle in the Wind” e “Goodbye Yellow Brick Road”, entre muitas outras.

Captain Fantastic – A Espetacular Trajetória de Elton John nos Anos 70. Autor: Tom Doyle. Editora: Benvirá (2018, 320 págs., R$ 44,90)

 

Disco

Folk-rock de qualidade
O americano Kurt Vile tem 38 anos e é um veterano da cena indie da Filadélfia. Desde os 17 anos, começou a lançar discos caseiros gravados de forma precária, mas que traziam um folk-rock de alta qualidade e claramente inspirado em Neil Young. Depois de passar por várias bandas, incluindo a ótima The War on Drugs, Vile começou uma carreira solo em 2008. “Bottle It In” é seu oitavo álbum oficial de estúdio e traz o som meio arrastado e preguiçoso, mas contagiante, que os fãs já esperam.

Bottle It In. Artista: Kurt Vile. Gravadora: Matador Records (2018, US$ 8, digital)

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