Jair Bolsonaro já disse que é melhor perder a vida do que a liberdade e que só existiriam três alternativas para seu futuro: ser preso, morto ou ter a vitória. Ele não imaginaria que uma quarta alternativa tiraria sua liberdade: uma bactéria.
Após as eleições, o presidente manteve-se recluso no Palácio da Alvorada por mais de três semanas. Fontes próximas afirmam que o motivo seria uma ferida na perna causada por erisipela —infecção de pele bacteriana— que estaria impedindo o capitão de usar calças.
Médicos de Brasília estão intrigados com o poder de tal bactéria para manter Bolsonaro trancado. Mesmo quando havia a ameaça de um vírus mortal, ele circulava livremente. "O capitão não ligou para uma gripezinha, não deveria se preocupar com uma ‘bacteriazinha’", diz um infectologista.
Também impacta a preocupação do presidente com os trajes. Ele já fez fotos de bermuda, chinelos e shorts de lycra, sem se preocupar em expor sua rachadinha. Até quando os protocolos exigiam o uso de máscara, fez questão de não os seguir.
"O presidente já publicou imagens ferido, operado, com bolsa de colostomia, até tirou selfie sedado. Por que não usar a ferida para comover seus seguidores?", questiona um assessor.
Amigos próximos suspeitam que o parasita tenha vindo dos carrapatos das capivaras do Palácio da Alvorada. Porém, tanto as capivaras quanto os aracnídeos chegaram ao local antes do presidente, o que leva especialistas a se perguntarem quem, de fato, seria o parasita: a bactéria ou o Bolsonaro.
Não é o primeiro micro-organismo a se alojar no presidente, que já contraiu parasitas que, embora pequenos, são agressivos e resistentes a medicamentos, como o Streptocarluxo, o Flaviobacterium e o Eduardococcus.
Funcionários públicos acusam a imprensa de tratar o episódio com descaso. Muitos acreditam que, após tantos dias na perna do presidente, a bactéria seria vítima de maus tratos. "Tenho certeza de que erisipela nenhuma gostaria de estar fagocitando a virilha do senhor Jair", disse um especialista.
Políticos dizem que, após deixar Bolsonaro quieto e sem arruinar nenhuma instituição, a bactéria já fez mais pelo país do que o presidente. Alguns dizem que ela até estaria cotada por Alckmin para fazer parte da equipe de transição de Lula.
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