Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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Vacina contra o sarampo foi criada há mais de 50 anos

Com o início de sua aplicação, a doença passou a ser controlada

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Há pouco mais de 50 anos foi criada a vacina contra o sarampo, de efetiva proteção contra essa perigosa virose.

Um paciente com o vírus pode infectar, em média, de 12 a 18 pessoas, principalmente nos lotados ônibus e trens, situação que favorece a disseminação de uma doença que pode ser contida e eliminada por campanhas de prevenção.

A vacina contra o sarampo foi licenciada pela primeira vez em 1963, nos EUA, diz Peter M. Strebel, no New England Journal of Medicine.

Com o início de sua aplicação, a doença passou a ser controlada e houve períodos, em muitos países, em que foi considerada eliminada.

O surto de sarampo em 2017, na Venezuela, resultou em transmissão endêmica, ressurgimento da doença nas Américas, e na importância da atual campanha de vacinação na cidade de São Paulo. 

A campanha visa três faixas etárias: quem nasceu a partir de 1960, com 30 a 59 anos, precisa receber mais uma dose da vacina, para reforçar as defesas imunológicas.

A segunda faixa etária, de 15 a 29 anos, deve ser vacinada independentemente do número de aplicações anteriormente recebidas, segundo os médicos da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

E as crianças entre 6 e 11 meses e 29 dias devem ser vacinadas, com previsão para nova aplicação aos 12 meses.

Com a continuidade da vacinação nas crianças, várias gerações serão protegidas, possibilitando que a doença seja finalmente erradicada.

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