Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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Anemia hereditária merece atenção no Brasil

Segundo o Ministério da Saúde, 4% da população tem um dos tipos da doença

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Uma das doenças genéticas e hereditárias mais comuns no Brasil é a anemia falciforme, com maior prevalência em regiões da Bahia e no Nordeste, mas  presente também nas demais áreas nacionais em afrodescendentes.

Por esse motivo, o Ministério da Saúde estabeleceu no ano passado protocolo clínico e diretrizes para a identificação, o controle e o tratamento da doença.

A afecção está relacionada aos glóbulos vermelhos do sangue e à hemoglobina nela presente, cuja função é transportar o oxigênio que respiramos para todo o organismo.

Getty Images

Segundo o protocolo clínico do ministério, cerca de 4% da população brasileira apresenta um dos tipos dessa alteração genética, desde o simples traço falciforme (em forma de foice) até o estado de anemia falciforme estimado entre 25 mil e 50 mil pacientes, segundo autores.

A dor que incomoda os doentes é a complicação mais frequente. Os glóbulos vermelhos normais atravessam as pequenas artérias e veias, mas as hemoglobinas falciformes se agregam em bastões, bloqueando os vasos sanguíneos.

Não há tratamento eficaz para o problema, apesar de haver importantes pesquisas em andamento, como informa a revista Science de setembro deste ano.

Entre os principais cuidados aos pacientes estão a prevenção de infecções, o que inclui tomar todas as vacinas indicadas e a recomendação de sempre: lavar as mãos com água e sabão.

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