Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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Julio Abramczyk

A enganosa dor de cabeça

Cefaleia tensional atinge cerca de 38% da população enquanto a enxaqueca afeta a 12%, segundo estudo

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O criador da psicanálise, Sigmund Schlomo Freud, estava fumando e uma pessoa lhe perguntou sobre o significado do fumegante charuto em seus dedos. Ao responder, tornou famosa a frase: às vezes, um charuto é só um charuto.

Da mesma forma, às vezes, uma dor de cabeça é apenas uma dor de cabeça. Mas existem diferentes formas de dor de cabeça.

Um ministro incompetente, por exemplo, pode resultar em dor de cabeça para o governo, ou não, dependendo da capacidade de desinformação que esse governo possua.

Mas a dor de cabeça de verdade é a denominada cefaleia e enxaqueca pela medicina.

Pessoas que apresentem cefaleia de início abrupto e idade igual ou superior a 50 anos devem procurar avaliação médica para afastar eventuais problemas neurológicos, explica Matthew S. Robbins em revisão atualizada sobre o problema na revista Jama deste mês.

Igualmente a cefaleia de início recente em mulheres grávidas ou no pós-parto pode estar relacionada a doença circulatória cerebral, distúrbio hipertensivo da gravidez ou a cefaleia pós-punção na coluna para anestesia.

Estudos sobre a prevalência da cefaleia tensional concluíram que atinge cerca de 38% da população enquanto a enxaqueca, mais incapacitante, afeta a 12%.

Estatísticas publicadas nos Estados Unidos assinalam que cerca de 90% dos cidadãos norte-americanos já sentiram, em um momento de sua vida, o desconforto de uma dor de cabeça.

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