A preocupação das pessoas responsáveis não é apenas com a vacinação contra a Covid necessária e importante para as crianças. É, também, com a educação das novas gerações.
Os atuais problemas da educação são avaliados pelo dossiê "Os Futuros da Educação: aprendendo a solidarizar-se", que acaba de ser publicado na Revista Lusófona de Educação.
O documento reúne contribuições de educadores e intelectuais de centros de estudos com diferentes tendências de várias partes do mundo.
O professor Célio da Cunha, da Universidade Católica de Brasília, na nota introdutória ao dossiê, mostra que a essencialidade da educação não se esgota com o retorno às aulas. Para ele, a crise do novo coronavírus aponta para um novo paradigma, um novo caminho a ser trilhado.
Ele destaca que se relaciona com a formação humana em tempos da ideologia do negacionismo, que se opõe ao esforço das ciências médicas e farmacológicas.
Os temas abordados pelo dossiê são o novo papel das universidades para não ceder ao reducionismo utilitário, a neurociência no futuro da formação docente e a criação de espaços para propostas alternativas, entre outros.
O professor Célio da Cunha também destaca o Relatório da Unesco para os futuros da educação, como o "aprender a crescer", em fase final de elaboração, que considera uma reflexão que se junta aos caminhos sugeridos pela pedagogia de Paulo Freire, neste ano do seu centenário.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.