Julio Abramczyk

Médico, vencedor dos prêmios Esso (Informação Científica) e J. Reis de Divulgação Científica (CNPq).

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A barriga de aluguel em tempos de guerra

A Ucrânia é um dos poucos países do mundo em que uma mulher pode ser paga para gerar o filho de outra

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A invasão militar russa na Ucrânia está entrando na quarta semana, colocando em risco bebês gestados em barrigas de aluguel.

A Ucrânia é um dos poucos países do mundo que permite o programa da barriga de aluguel. A legislação autoriza a gravidez realizada por outra mulher e não pela mãe da criança.

Homem ajuda a mulher grávida enquanto aguardam o parto no porão de uma clínica perinatal em Kiev, na Ucrânia, devido aos ataques da Rússia
Homem ajuda a mulher grávida enquanto aguardam o parto no porão de uma clínica perinatal em Kiev, na Ucrânia, devido aos ataques da Rússia - Valentyn Ogirenko - 2.mar.22/Reuters

Essa maternidade de aluguel, remunerada, pode usar células germinativas dos futuros pais ou apenas do doador masculino ou feminino.

Não é permitido o uso do óvulo da mãe de aluguel para fertilização in vitro.

O bebê que irá se desenvolver no útero da barriga de aluguel não pode ter como origem esta mesma mulher.

Informações na imprensa citando a Agência France-Presse referem que perto de cem bebês nascidos de barrigas de aluguel na Ucrânia estão à espera de seus pais, cidadãos estrangeiros.

Antes da guerra, existiam em território ucraniano 34 clínicas especializadas em saúde reprodutiva.

O primeiro procedimento de fertilização in vitro no país foi realizado em 1991.

Segundo comunicado de uma dessas clínicas especializadas (Biotexcom), "todas as crianças estão seguras, as enfermeiras da clínica estão com elas 24 horas por dia, sete dias por semana. Há uma quantidade suficiente de alimentos, roupas e medicamentos necessários. Todas as crianças estão bem e em breve estarão com seus pais".

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