A monkeypox é a varíola dos macacos que não é transmitida pelos macacos. Apenas foi identificada em um macaco. Da mesma forma que os humanos, são portadores do vírus que provoca nas pessoas a doença e as características lesões na pele.
A monkeypox não é uma ameaça à vida, mas pode gerar estigma social.
Nos Estados Unidos, 94% dos casos ocorreram entre HSH (homens que fazem sexo com homens), segundo Jason E. Farley, da Johns Hopkins School of Nursery. As informações iniciais sobre a monkeypox procuravam evitar identificar a doença com HSH. Mas estudos publicados em várias revistas, entre elas a Lancet Infectious Diseases, referem presença de vírus infecciosos ativos no sêmen de doentes em até 19 dias após o início dos sintomas. O que pode explicar a sua transmissão através de pessoas sem sinais da doença.
A monkeypox pode se disseminar também pelas gotículas de um espirro. Mas principalmente ela é transmitida por contato próximo, pele a pele ou mesmo na relação sexual.
O risco global para a monkeypox, no momento, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é moderado. Mas o surto da monkeypox que se desenvolve atualmente, acrescenta, continua a afetar HSH com um ou vários parceiros.
Para diminuir o risco de transmissão da doença, a professora Noreen A. Hynes, da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins, recomenda limitar a permanência em espaços fechados com muitas pessoas a quatro horas e, nas relações sexuais, limitar o número de parceiros e reforçar o uso de preservativos.
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