Mara Gama

Jornalista e consultora de qualidade de texto.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mara Gama

Você precisa da mata atlântica: viva seu pedaço

Plantio, análise de água, mutirões e debates celebram o mês do bioma que alcança 17 estados

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Mais de 145 milhões de pessoas vivem em regiões da mata atlântica, em 17 estados do Brasil. Quem mora nas áreas urbanas de capitais como São Paulo, Rio, Belo Horizonte e Porto Alegre provavelmente conhece ou vive próximo de um pedaço dela. Desfruta de seus benefícios no clima, na qualidade do ar e da água, e é atingido negativamente pelo seu processo de devastação. A mata faz bem para a saúde.

Num momento grave como o atual, de desmonte de todas as políticas ambientais do país, capitaneada e vocalizada com truculência pelo ministro do Meio Ambiente, fica mais urgente conhecer —para poder proteger de todas as formas possíveis— os pedaços de natureza que ainda nos circundam.

Para divulgar o papel fundamental do patrimônio biológico da mata atlântica na conservação da biodiversidade, na saúde e na economia do país a Fundação SOS Mata Atlântica montou uma programação de ações e debates ao longo deste mês de maio —o Dia da Mata é o 27.

A ideia é provocar o contato do morador da cidade com seu quinhão de mata atlântica e com isso sensibilizar e mobilizar para a sua proteção.

Em São Paulo, o próximo programa é no sábado, 11, no parque da Água Branca (SP), das 9h às 12h. Os voluntários vão plantar 20 árvores nativas da mata Atlântica  como quaresmeira, ipê-amarelo e pitanga vermelha, entre outras, e participar de uma análise da qualidade da água do lago do parque, verificando indicadores físicos, químicos e biológicos que fazem parte do Índice de Qualidade da Água (IQA), uma metodologia desenvolvida pela SOS Mata Atlântica. Também farão parte de um mutirão de manutenção.

No último dia 5, uma ação do mesmo tipo no parque Trianon ajudou na remoção de sementes e plântulas de seafórtia, palmeira exótica australiana que tem tomado o espaço das espécies nativas de mata atlântica naquele parque. Também foram plantadas nove árvores de cerca de 1,5 metro de altura de jequitibá-branco, palmito juçara e pau-viola.

São programados plantios do mesmo tipo no dia 18 de maio, no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica, em Itu, e no dia 26 no Parque Natural Municipal Itaim e no Parque Natural Municipal Fazenda do Carmo (SP).

Além dessas ações, o mês da mata atlântica em São Paulo tem debates no Unibes Cultural. No próximo dia 14, pesquisadores e técnicos falam sobre relações entre biodiversidade e saúde nas áreas urbanas. No dia 15, o tema é governança local na mata atlântica e no dia 27 acontecem três mesas: “Advocacy: estratégias na formulação de políticas públicas”, “Mitos e verdades sobre a ocupação do solo no Brasil” e “Diálogos pela água – O que eu faço pelos rios?”. Agenda completa no site do SOS Mata Atlântica.

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.