Uma nova revista literária chega ao mercado em maio. A Olympio, a princípio apenas impressa, é editada pela crítica Maria Esther Maciel, o arquiteto Maurício Meirelles, o designer Júlio Abreu e o jornalista José Eduardo Gonçalves.
A edição de estreia trará um conto, inédito em português, de J.M. Coetzee, “A Velha e os Gatos”; uma entrevista com Silviano Santiago e um trecho inédito de suas memórias; um ensaio de Georges Perec, também inédito no país. A revista terá um lançamento em Lisboa, em junho, e durante a Flip.
Dupla Diante do sucesso mundial de Margaret Atwood, autora de “O Conto da Aia”, a Rocco acaba de adquirir os direitos de publicação de mais dois livros da autora.
Dupla 2 Um deles é “The Penelopiad” (A Penelopia), em que conta a história da “Odisseia”, pelo ponto de vista de Penélope, mulher de Ulisses, que aguarda seu retorno à Ítaca enquanto é cortejada.
Dupla 3 O outro é “The Heart Goes Last” (O Coração Vai por Último), romance mais recente de Atwood, em que ela faz mais uma incursão no universo da ficção científica. A editora renovou os contratos dos outros 20 livros da autora que tem em catálogo.
Plantio A editora 34 publica em breve “O Homem que Plantava Árvores”, de Jean Giono, escrito em 1953, mas que só teve nos anos 1980 sua primeira edição na França. A tradução é de Cecília Ciscato e Samuel Titan Jr.
Plantio 2 O livro conta a história de um rapaz que se vê em maus lençóis em uma região desértica e conhece um pastor que se dedica a semear árvores pela região. Os anos passam e a região se transforma.
Rússia A casa também lança agora “Viagem Sentimental”, livro de memórias de Viktor Chklóvski (1893-1984), um dos principais expoentes do formalismo russo, escola da teoria literária.
Carta No dia 10/4, às 17h, na Academia Brasileira de Letras, o poeta e diplomata Felipe Fortuna dá uma palestra sobre João Cabral de Melo Neto. Na ocasião, vai apresentar um documento pouco conhecido: a carta que o poeta escreveu, em 1952, a outro diplomata, e que causou seu afastamento do Itamaraty, acusado de ser comunista.
Prisão A Âyiné tem no prelo “Proust Contra a Degradação”, do pintor e escritor Joseph Czapski, feito a partir de sua experiência no gulag Grjazovec. Os presos, para se distrair, discorriam sobre temas que lhes eram familiares. Czapski, que falava de pintura e literatura francesa, citando páginas inteiras de Proust, anotou suas lições nesse livro.
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