Maurício Meireles

Coluna editada por Maurício Meireles, repórter da Ilustrada.

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Crédito para folha de pagamento preocupa editores

Setor editorial demanda linha de crédito do governo

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Com a retração das receitas causada pelo coronavírus, umas das principais demandas do mercado editorial ao governo era a criação de linhas de crédito para setor — e, como dizia CLB na semana passada, que elas possam ser usadas na folha de pagamento. Como o projeto foi para a frente no BNDES, muitas editoras pequenas e médias se veem agora em uma situação delicada, porque mantêm seus funcionários em regime de pessoa jurídica.

Com a retração das receitas causada pelo coronavírus, umas das principais demandas do mercado editorial ao governo era a criação de linhas de crédito para setor - Alf Ribeiro

Financiamentos do tipo valeriam para trabalhadores com carteira assinada. O assunto é tratado à boca pequena, é claro, porque o setor livreiro é tradicionalmente de esquerda — e editores independentes se opuseram à reforma trabalhista aprovada na gestão Temer, bem como às medidas propostas pelo Ministério da Economia em meio à crise do coronavírus.

O grupo Juntos pelo Livro, que já havia publicado uma carta cobrando pagamento das livrarias, aliás, se reuniu para escrever um novo documento com demandas, desta vez a ser enviado ao governo e a entidades setoriais. Entre elas, o pedido de crédito a bancos públicos a juros abaixo do mercado e carência de 12 meses para começar a pagar.

CRISE O grupo também pede que bancos privados sejam estimulados a conceder empréstimos nas mesmas condições, além de linhas de crédito para que possam também refinanciar empréstimos já em curso. Essas medidas seriam voltadas para micro, pequenas e médias editoras. Para ajudar a desatar nó no mercado, eles também pedirão que o BNDES empreste dinheiro para livrarias poderem adquirir catálogo.

OFICINAS Como parte da programação que organiza online, a Companhia das Letras dá início neste sábado (4) a uma série de oficinas de escrita.A primeira, voltada para poemas, é com Marilia Garcia.

OFICINAS 2 Na sequência, a escritora Noemi Jaffe dá uma oficina de contos; Jarid Arraes ensina sobre a arte de cordéis e Antonio Xerxenesky dá uma oficina de crônicas.

4:20 Toda segunda e quinta, às 16h20, a Banca Tatuí leva ao ar, no seu Instagram, o programa de entrevistas “Quatro Questões na Quarentena”. A primeira é nesta segunda (6), com Felipe Parucci, autor de “Apocalipse Por Favor”. Na quinta (9), é a vez da cartunista Bruna Maia, conhecida no Instagram como @estarmorta e autora do “Manual da Esposa Pós-Moderna”. Entre os próximos convidados, estarão nomes como Ana Rocha, Paulo Verano e Sirlanney.

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