Dos R$ 72 bilhões de ativos florestais no Brasil, 8% estão sob gestão de fundos de investimento, segundo a consultoria especializada Consufor.
O percentual é bem menor que o observado em outros mercados de grande porte, como o americano, onde essa fatia beira os 60%.
A tendência é que aumente nos próximos anos a porção que pertence a empresas fora da cadeia de produção de celulose, diz Eugenio Pitzahn, coordenador da Consufor.
“A expectativa do mercado é de expansão da base florestal, devido à alta competitividade brasileira no setor de celulose, mas nem tudo será feito com capital da própria indústria”, afirma.
“A estimativa é que ao menos duas fábricas entrem em operação nos próximos cinco anos. São investimentos bilionários e que atrairão fundos. Pelas perspectivas atuais, o total de ativos chegará a R$ 100 bilhões até 2021.”
Entre as gestoras que possuem veículos de investimento florestal no país estão Brookfield, BTG Pactual e Claritas.
“Esperávamos desde 2009 que fabricantes removessem florestas de seu balanço, as vendessem e fizessem contratos de fornecimento a longo prazo”, afirma Mario Issa, diretor da Claritas, dona de dois fundos florestais.
A expectativa era que essa terceirização ocorresse em uma velocidade maior, mas o ritmo deverá aumentar com a consolidação em curso no setor, diz ele.
“Nossos dois fundos estão fechados e somam R$ 500 milhões. Estudamos ter um novo fundo, mas ainda estamos analisando em qual região.”
Saúde pra dar e vender
Uma sociedade formada por um ex-executivo de um fundo de venture capital e um professor de medicina da USP vai lançar, com um investimento de R$ 20 milhões, uma rede de atendimento médico de nome Amparo.
As três primeiras unidades deverão ser inauguradas em julho na cidade de São Paulo. A rede começará com 36 profissionais.
Ela atenderá o segmento de clínicas populares, mas com uma sistemática de serviço diferente.
Os clientes pagarão um valor a cada quadrimestre que dará acesso a um médico da família. Se for necessário fazer consultas com outros especialistas ou exames, será cobrado um montante extra.
“A ideia é que um médico atenda os pacientes por um longo período sem receber comissões, mas um salário fixo, para ser fidelizado”, diz o sócio Emilio Puschmann.
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São os médicos da rede
Bolão executivo
Patrick Mendes
CEO da rede de hotéis Accor na América do Sul
“A França acordou e tem um time preparado para o ataque”, diz Patrick Mendes, CEO da rede francesa de hotéis Accor na América do Sul. O francês aposta em um 3 a 1 no jogo desta terça (26) contra a Dinamarca.
Para a final, não nega a torcida nos azuis (“les bleus”, como os franceses chamam a sua seleção). “Será a França, talvez contra a Bélgica, [que é] a melhor até agora.”
Ele diz acreditar em uma vitória dos franceses por 1 a 0 nesse cenário. Seu país também pode chegar ao fim do torneio contra o Brasil, acrescenta. Nessa partida, os brasileiros perderiam de 2 a 0, diz.
A Copa anima os negócios do setor, afirma.
“Nossos restaurantes e bares ficaram cheios no Hotel Pullman [uma das marcas da rede hoteleira] nas festas que fizemos em dias dos jogos do Brasil. Mas é fundamental ganhar. Se perde, sentimos a desmotivação do público.”
Ficha técnica
País: França
PIB: Cerca de R$ 9,74 tri*
Inflação em 2017: 1%
Desemprego no 1º tri.18: 9,2%
*em 2017, no câmbio atual
Jens Olesen
da Câmara de Comércio Dinamarquês-Brasileira
A seleção dinamarquesa tem um elenco forte o suficiente para fazer frente à França na partida desta terça (26), segundo o presidente da Câmara de Comércio Dinamarquês-Brasileira, Jens Olesen.
“Temos uma defesa forte, um excelente goleiro [Schmeichel] e [o meia] Christian Eriksen, que é uma grande estrela do Tottenham. O jogo terminará em 1 a 1”.
O Brasil deve eliminar a Alemanha nas oitavas, mas poderá não vencer o torneio, diz. “Depende da saúde do Neymar e do entrosamento do time. Bélgica, Croácia e França têm chances de vitória.”
Ficha técnica
País: Dinamarca
PIB: R$ 1,225 trilhão*
Inflação em 2017: 1.1%
Desemprego no 1º tri.18: 15,5%
*em 2017, na cotação atual
Máquina ociosa
O uso da capacidade instalada na indústria de materiais de construção caiu pelo segundo mês consecutivo em junho e chegou a 68%, segundo a Abramat (associação de fabricantes do setor).
Houve redução de um ponto percentual na comparação com o mês anterior.
O indicador tem ficado próximo a 70% no último ano e, consequentemente, apenas 5% das empresas preveem algum aumento de capacidade nos próximos 12 meses, afirma Rodrigo Navarro, presidente da entidade.
Outro índice que caiu foi a expectativa das fabricantes de material de construção em relação a ações do governo.
“Pela primeira vez foi registrado 0% de otimismo, o que reflete principalmente a instabilidade causada pela paralisação dos caminhoneiros”, diz Navarro. Em maio, o indicador estava em 5%.
Lúpulo A Startup Brewing, aceleradora de microcervejarias, investiu R$ 10 milhões em uma fábrica que produzirá cerveja de terceiros em Itupeva (SP). A empresa também vai vender franquias para distribuir os produtos.
Óptico A Abióptica (do setor) assinou um termo de ajustamento de conduta com o Procon para que todas as embalagens passem a ter dados como material predominante em armações e lentes e riscos dos produtos à saúde.
com Felipe Gutierrez, Igor Utsumi e Ivan Martínez-Vargas
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