A tendência global de aumento do uso de soja na composição de alimentos industrializados poderá incrementar a produção brasileira da commodity em até 65%, segundo projeção da McKinsey.
“Cerca de 70% da soja é destinada à alimentação animal, e só 2% têm fins industriais. A busca por alimentos com maior teor protéico pode elevar esta parcela a 10% até 2026”, diz Nelson Ferreira, sócio da consultoria.
A alta na demanda da indústria de alimentos por esse grão é uma oportunidade para o Brasil exportar itens de maior valor agregado, afirma Ferreira.
“Em termos de volume, o carro chefe continuará sendo o abastecimento à pecuária. Mas haverá um crescimento significativo de nichos de mercado abertos a esses produtos”.
A produção de açúcar, por outro lado, deverá sofrer sua primeira queda histórica nos próximos anos, impulsionada pela crescente obesidade. “Um cenário em que o açúcar é combatido como o cigarro não é absurdo”, diz.
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