Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mônica Bergamo

'Todo humano pode se esforçar para melhorar', diz Janaina Paschoal sobre 'inegável grosseria' de Bolsonaro a jornalista

Para deputada, porém, a fala do presidente 'não parece suficiente para um impeachment'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL-SP), coautora do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), avalia que o insulto do presidente Jair Bolsonaro à repórter da Folha Patrícia Campos Mello foi “um ato de inegável grosseria” e que “todo ser humano pode se esforçar para melhorar”. 

“Seria prudente o presidente se policiar e seus auxiliares não o instigarem. Essas situações não ajudam ninguém. Por mais que ele tenha sido eleito com esse estilo, todo ser humano pode se esforçar para melhorar”, afirma Janaina. 

Para ela, porém, a fala de Bolsonaro “não parece suficiente para um impeachment”.

Na manhã desta terça (18), Bolsonaro insultou a jornalista Patrícia Campos Mello com insinuação sexual. "Ela [repórter] queria um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim [risos dele e dos demais]", disse o presidente, em entrevista diante de um grupo de simpatizantes em frente ao Palácio da Alvorada.

A declaração do presidente foi uma referência ao depoimento de um ex-funcionário de uma agência de disparos de mensagens em massa por WhatsApp, dado na semana passada à CPMI das Fake News no Congresso.

O depoimento à comissão foi de Hans River do Rio Nascimento, que trabalhou para a Yacows, empresa especializada em marketing digital, durante a campanha eleitoral de 2018.

Em dezembro daquele ano, reportagem da Folha, baseada em documentos da Justiça do Trabalho e em relatos do depoente Hans, mostrou que uma rede de empresas, entre elas a Yacows, recorreu ao uso fraudulento de nome e CPFs de idosos para registrar chips de celular e garantir o disparo de lotes de mensagens em benefício de políticos. 

Já na CPMI, diante de deputados e senadores, ele deu informações falsas e insultou Patrícia, uma das autoras de reportagem sobre o uso fraudulento de nomes e CPFs para permitir o disparo de mensagens.

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.