A crise da Covid-19 deve inflar em mais de 10% o consumo de bebidas destiladas ilegais no Brasil em 2020. O valor corresponde a 130,7 milhões de litros de álcool ilícito em circulação no território nacional.
PATRULHA
Restaurantes, lojas de bairro e até mesmo aplicativos de entrega tornaram-se pontos de venda de produtos ilícitos durante a crise sanitária, em razão da redução de fiscalização e da falta de regulamentação para a oferta em novos canais.
LUPA
Os dados são de estudo da consultoria Euromonitor sobre a presença de bebidas alcoólicas ilegais na América Latina e o impacto da pandemia neste mercado. Cachaça e produtos de alto valor comercial, como uísque e vodca, estão entre os destilados mais produzidos sem regulamentação e contrabandeados no Brasil.
NÃO ABRO MÃO
“A crescente desigualdade afeta o poder de compra, e os consumidores ficam mais propensos a buscar ofertas ou barganhas para manter seus padrões de consumo”, afirma o documento.
COFRES
Um estudo realizado pela consultoria em 2017 identificou um prejuízo fiscal de R$ 5,5 bilhões causado pelo segmento ilícito.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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