O hospital Albert Einstein, de São Paulo, atingiu nesta sexta (26) a ocupação máxima, chegando a 104% de lotação –o que significa que as pessoas terão que esperar em uma fila para poder receber atendimento.
A alta demanda é agravada pelo aumento de internações por Covid-19, mas há pacientes que buscam tratamento para outras enfermidades.
O hospital espera que os doentes que aguardam sejam atendidos em breve, com a alta de outros pacientes e o remanejamento de leitos em suas próprias unidades.
O Einstein registrou, na quinta (25), um recorde de internações por Covid-19: do total de 70 pacientes que buscaram o pronto atendimento, 26 estavam infectadas pelo novo coronavîrus. Nunca tanta gente tinha sido internada por Covid em um mesmo dia —nem mesmo no pico da epidemia em 2020.
O hospital chegou a um recorde de doentes em tratamento por Covid no dia 19 de janeiro, com 155 pacientes, por causa das festas de fim de ano.
A procura arrefeceu e as internações giravam em torno de 125 até a semana passada. Agora, saltaram para 141 doentes em tratamento.
A alta é creditada ao feriado de Carnaval.
A situação do Einstein se insere no contexto de alta nos casos de Covid-19 no país. Uma pesquisa do SindHosp SP, o sindicato que congrega os hospitais privados de São Paulo, mostra que 72% estão com taxas de ocupação entre 80% e 100%.
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.