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Governo Doria pedirá a investigação de 100 médicos que deram laudos para vacina contra a Covid-19

Cremesp deverá identificar possíveis fraudes no processo de vacinação de pessoas com comorbidades

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A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo vai enviar nesta sexta-feira (21) ao Conselho Regional de Medicina de São Paulo (Cremesp) uma lista dos 100 profissionais médicos que mais emitiram laudos, exames e receitas médicas para a vacinação de pessoas com comorbidades.

O objetivo é identificar possíveis fraudes no processo de vacinação dos grupos. O levantamento faz parte de uma auditoria interna e do sistema de monitoramento de cadastro das pessoas que tomaram vacina no estado.

Campanha de vacinação no Estádio do Pacaembu, em São Paulo - Danilo Verpa - 27.fev.2021/Folhapress

"A medida é mais uma alternativa que visa frear tentativas de fraudes ou emissão de laudos indiscriminados, bem como apurar situações atípicas que possam acontecer neste período", afirma a pasta em nota.

De acordo com a secretaria, o sistema Vacivida, usado pelo governo paulista, permite que as unidades de saúde insiram o CRM do médico responsável pela emissão do laudo, receita médica ou atestado para validação da comorbidade.

Na semana passada, o governo João Doria (PSDB) iniciou a vacinação contra a Covid-19 de pessoas com comorbidades com idades entre 55 anos e 59 anos. A estimativa é que 900 mil pessoas sejam imunizadas.

Os grupos com comorbidades devem apresentar comprovantes da condição de risco por meio de exames, receitas, relatórios ou prescrições médicas. Cadastros já existentes em unidades básicas também podem ser usados.

Na cidade de São Paulo, a prefeitura flexibilizou a comprovação exigida por parte daqueles que tenham hipertensão arterial resistente —agora é preciso apresentar a receita médica de apenas um medicamento para a doença, e não três como orientado pelo Ministério da Saúde, para ser vacinado contra a Covid-19.

A medida foi adotada depois de a Secretaria Municipal da Saúde identificar que somente 20% do grupo com comorbidades e faixa etária entre 55 e 59 anos foi imunizado.

Nesta sexta-feira (21), a primeira dose foi disponibilizada para dois grupos de cidadãos com idade entre 45 e 49 anos: pessoas com comorbidades e pessoas com deficiência permanente. Segundo a secretaria estadual, esses dois grupos, somados, reúnem quase 700 mil pessoas.

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