O jornalista e escritor Fernando Morais anuncia que quer acolher o acervo de Carlos Marighella. O presidente da Fundação Palmares, Sério Camargo, disse que vai excluir o material do arquivo da instituição. Afirmou que ele é “imprestável” e que vai retirar dela também livros que “promovem pedofilia, sexo grupal, pornografia infantil, sodomia e necrofilia”.
JOIA
Morais diz que pretende colocar o acervo no centro de memória histórica do Brasil contemporâneo que ele está montando na Casa de Mariana —na cidade mineira de mesmo nome, onde nasceu.
JOIA 2
Nela já estão, entre outros, os acervos de José Dirceu, do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que foram doados pela viúva dele, Vilma Motta, e trinta anos de cartas de Carlos Lacerda, doadas por seu advogado e inventariante, Fernando Veloso.
JOIA 3
“Todo esse material está sendo catalogado e digitalizado por uma parceria que fizemos com a Universidade Federal de Ouro Preto, que nos cedeu dois professores e dezoito estagiários”, diz Fernando Morais.
NA ESTRADA
Apenas o material de Dirceu, que vem do movimento estudantil até hoje, passando pelo tempo em que ele ficou em Cuba, no Paraná e nos anos de governo Lula, “encheu três contêineres levados de caminhão de São Paulo para Minas”.
ESTRADA 2
“A Casa começou com a doação inicial de R$ 500 feita anos atrás por um mecenas brasileiro hoje residente na Espanha, e com um terreno doado pelo governo de Minas” , afirma o escritor.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.