A cidade de São Paulo registrou, na quarta (4), a ocupação de 38% dos leitos exclusivos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para Covid-19. Trata-se da menor taxa desde o dia 15 de novembro do ano passado.
Segundo a gestão municipal, a capital dispõe atualmente de 1.147 leitos destinados a pacientes com o novo coronavírus. Em junho, a rede hospitalar municipal operou com 1.445 leitos, o maior número registrado no município —em fevereiro de 2020, antes da epidemia, a capital tinha 507 leitos.
Esse aumento no número de leitos foi possível a partir da ampliação da rede municipal. A Secretaria Municipal da Saúde afirma que entregou nove unidades hospitalares: Brasilândia, Bela Vista, Guarapiranga, Capela do Socorro, Santo Amaro, Sorocabana, Brigadeiro, Cantareira e Lydia Storópolli. E que foi construído um anexo no Hospital Municipal Municipal Dr. Moysés Deutsch (M’Boi Mirim), além dos hospitais de campanha que foram instalados no estádio do Pacaembu e no Anhembi.
A gestão municipal também diz que estruturou todas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) para que as emergências fossem transformadas em UTIs, fazendo com que fosse possível suportar a demanda de pacientes com Covid-19 no pico da epidemia.
Na segunda-feira (2), a taxa de ocupação atingiu 49,2%, de acordo com a Secretaria da Saúde. Em todo o estado, 10.156 pacientes estão internados devido ao coronavírus. Desses, 5.276 estão em leitos de UTI e há outros 4.880 em enfermarias de todo o estado.
A redução de hospitalizações vem sendo observada nas últimas semanas e é, segundo o estado, reflexo do avanço da vacinação.
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