A CPI da Covid acredita que pode estabelecer, nesta semana, o vínculo entre o esquema de lobby para a compra de vacinas no Ministério da Saúde e o de disseminação de fake news. Um dos elos entre os dois universos seria o coronel Helcio Bruno de Almeida, que presta depoimento nesta terça (10).
ELO ENCONTRADO
Bruno de Almeida já foi apontado por executivos da Davati como um dos militares que facilitou o acesso à cúpula do Ministério da Saúde quando ele era comandado pelo general Eduardo Pazuello. A empresa oferecia 400 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford e foi recebida na pasta mesmo sem ter como comprovar que poderia disponibilizar as vacinas. E ainda diz ter ouvido pedido de propina.
ELO 2
O coronel era, ao mesmo tempo, presidente do Instituto Força Brasil, cujo vice-presidente, Otávio Fakhoury, é investigado por financiar sites que divulgam notícias falsas, inclusive sobre a epidemia da Covid-19.
ELO 3
Fakhoury já admitiu à Policia Federal que apoiou um dos sites, o Crítica Nacional, com “valores financeiros”.
LISTA
A equipe do senador Renan Calheiros (MDB-AL), relator da CPI, preparou um dossiê em que lista dezenas de notícias mentirosas divulgadas por páginas ligadas ao coronel, a Fakhoury e ao instituto, além de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à própria CPI.
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com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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