Parte do material apresentado pela deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) na CPMI das fake news já foi encaminhada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), que comanda o inquérito que investiga ataques à corte e a seus integrantes.
As eleições americanas, as ações de grandes empresas e até o saque do FGTS no Brasil: tudo isso pode ser alvo, em 2020, de uma técnica recente que combina notícias falsas, produção de vídeos e inteligência artificial.
Em agosto deste ano, o Congresso aprovou uma alteração no Código Eleitoral estabelecendo que os cidadãos são passíveis de prisão de dois a oito anos caso divulguem notícias falsas sobre (supostos) delitos cometidos por este ou aquele candidato, com finalidade eleitoral.
A rixa entre as outrora amigas e aliadas Carla Zambelli (PSL-SP) e Joice Hasselmann (PSL-SP) levou as duas deputadas a uma troca de ofensas durante a sessão da CPMI das Fake News nesta terça-feira (4).
Após pressão de gigantes de tecnologia, academia e ONGs de direitos na internet, o Supremo adiou para 2020 julgamento marcado inicialmente para esta quarta (4) que pode alterar o Marco Civil da Internet, de 2014, e mudar as regras para retirar conteúdo da rede.