A Comissão Arns (Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Dom Paulo Evaristo Arns) elaborou nesta quinta-feira (23) uma nota em que classifica um guia do Ministério da Saúde para a interrupção voluntária da gravidez como "um retrocesso aos direitos humanos". O documento cria barreiras de acesso ao procedimento e ignora as previsões legais, dizendo que "todo aborto é um crime".
VISÕES
"Em uma sociedade laica, como a brasileira, o tema ‘aborto’ deve ser tratado no âmbito da saúde pública, e não guiado por visões religiosas e dogmáticas, ou por interesses ocultos", diz a comissão. "A hipocrisia social sobre o aborto precisa ser revelada", afirma ainda.
CORO
Uma reunião para discutir a cartilha foi marcada pelo Ministério da Saúde para o próximo dia 28. Como mostrou a coluna nesta quarta-feira (22), defensorias Públicas de 13 estados e a Defensoria Regional de Direitos Humanos em São Paulo enviaram ofícios questionando as dificuldades impostas pela pasta para a participação da reunião pública.
Leia, abaixo, a íntegra da nota da Comissão Arns:
DRAMA
A atriz e diretora Mika Lins compareceu ao evento de lançamento do livro "Play Beckett: Uma Pantomima e Três Dramatículos de Samuel Beckett" (editora Cobogó), na noite de terça (21), na livraria Megafauna, em São Paulo. O publicitário Sergio Glasberg e o advogado e sócio da editora Fósforo Luís Francisco Carvalho Filho, colunista da Folha, também passaram por lá.
com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH
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