Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu TSE

Governo Lula e PT temem bolsonarismo mais forte sem Bolsonaro

Em público, eles festejam possibilidade de ex-presidente ficar inelegível

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Ministros do governo Lula e integrantes do PT celebram em público a possibilidade de Jair Bolsonaro (PL) se tornar inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em privado, no entanto, diversos deles avaliam que, com isso, o ex-presidente pode se tornar um cabo eleitoral ainda mais forte do que já é hoje, ainda no pleno gozo de seus direitos políticos.

O presidente Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro - Marlene Bergamo/Folhapress e Gabriela Biló/Folhapress

PONTO UM

Em primeiro lugar, ele viraria uma espécie de mártir da causa da direita no Brasil. Na condição de vítima, atrairia solidariedade e fidelidade ainda maior de quem o admira.

PONTO DOIS

Sem o risco de Bolsonaro voltar a comandar o país, o bolsonarismo poderia voltar a atrair eleitores antipetistas que passaram a rejeitar o ex-presidente por atitudes como o negacionismo na época da pandemia.

CEREJA

O bolsonarismo sem Bolsonaro, portanto, poderia virar o polo mais importante de oposição ao governo Lula, organizando-se em torno de um pré-candidato mais palatável do que ele nas próximas eleições presidenciais.

ASSINATURA

O nome mais citado como provável sucessor de Bolsonaro em um bolsonarismo de tintas mais suaves é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).

TUDO DEPENDE

A chave de tudo, no entanto, será o desempenho da economia, analisam as mesmas lideranças. Se ela deslanchar, as dificuldades eleitorais da oposição cresceriam.

TEMPO RUIM

Na falta de uma liderança natural como Bolsonaro, e com certa desagregação de sua base, seria preciso buscar um outro candidato em condições adversas diante de um governo Lula fortalecido.

ISSO NÃO

Na semana passada, o instituto Quaest mostrou a força de Bolsonaro mesmo diante da ação no TSE. Questionados, 43% dos entrevistados disseram que ele não deveria ser condenado pelo tribunal. E 47% responderam que sim, ele precisa ser punido –uma situação de empate técnico.

E DEPOIS?

Questionados se o ex-presidente deveria apoiar outro candidato à Presidência em caso de ficar inelegível, 21% escolheram Tarcísio, 15% citaram Michelle Bolsonaro, 11% apontaram o governador mineiro Romeu Zema e 4%, o senador Flávio Bolsonaro, um dos filhos do ex-presidente.


MARTELO

O jogador Neymar Jr., ao lado da namorada, a influenciadora Bruna Biancardi, e do filho, Davi Lucca, recebeu convidados na terceira edição do leilão beneficente do instituto que leva o nome do atacante. Os apresentadores Patricia Poeta e Celso Portiolli marcaram presença no evento, que foi realizado na noite de quinta (22), no Clube Atlético Monte Líbano, em São Paulo. A apresentadora Luciana Gimenez também passou por lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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