Mônica Bergamo

Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Ex-ministros e intelectuais defendem Lula por apoiar denúncia contra Israel por genocídio

Carta será envida ao presidente e ao ministro Mauro Vieira

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Intelectuais, ex-ministros e ativistas elaboraram uma carta aberta em apoio à decisão do governo Lula de endossar a iniciativa da África do Sul em acionar a Corte Internacional de Justiça da ONU contra Israel. O país pede que seja apurada a suposta prática de genocídio pelo Estado judeu contra o povo palestino em Gaza.

O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em evento em Brasília
O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, em evento em Brasília - Adriano Machado - 8.jan.2024/Reuters

O documento será enviado, entre a noite desta terça (15) e a manhã de quarta-feira (16), ao presidente e ao ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira. Entre os signatários estão os ex-ministros dos Direitos Humanos Paulo Sérgio Pinheiro, Paulo Vannuchi, Rogério Sottili e Maria do Rosário (hoje deputada federal) e da Defesa José Viegas Filho.

Ainda apoiam a carta o ex-diretor-executivo da Humans Right Watch Kenneth Roth, o ex-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) James Cavallaro, a filósofa Marilena Chauí, o escritor Milton Hatoum, o jornalista Breno Altman e a socióloga Maria Victoria de Mesquita Benevides.

A ação da África do Sul foi apresentada ao tribunal, mais conhecido como Corte de Haia, no último dia 29. O apoio do Brasil foi divulgado em 10 de janeiro, horas depois de Lula ter se reunido com o embaixador palestino no Brasil, Ibrahim Alzeben.

A carta rebate críticas que o governo recebeu de entidades como a Conib (Confederação Israelita do Brasil), que disse, em nota que o governo diverge da posição de equilíbrio e moderação da política externa do país.

"Não há incoerência alguma na diplomacia brasileira. Essas críticas ignoram que o Estado brasileiro tem se guiado, nas relações internacionais, pela primazia do respeito aos direitos humanos, conforme o artigo 4º da Constituição de 1988", diz um trecho do manifesto em apoio ao petista.

"A acusação de reforçar o antissemitismo faz parte da campanha de instrumentalização política do termo, ao considerar qualquer crítica ao Estado de Israel e seu governo como antissemita. O antissemitismo é um flagelo perigoso e deve ser combatido vigorosamente. Mas não significa ser antissemita condenar o apartheid e o desrespeito sistemático, por Israel, das decisões dos órgaõs da ONU e de leis internacionais humanitárias e de direitos humanos, incluindo a não prevenção de genocídio", afirma ainda.


TELONA

A diretora-executiva da Mauricio de Sousa Produções, Mônica Sousa, seu pai, o quadrinista Mauricio de Sousa, e a atriz Sophia Valverde receberam convidados na pré-estreia do filme "Turma da Mônica Jovem: Reflexos do Medo" no Cinépolis do shopping JK Iguatemi, em São Paulo, na noite de segunda (15). Sophia dá vida à personagem Mônica no longa, que é dirigido por Mauricio Eça e conta também com a atriz Carol Roberto no elenco, como intérprete de Milena. O empresário Mauro Sousa, filho do desenhista criador da Turma, prestigiou o evento ao lado do marido, Rafael Piccin.

com BIANKA VIEIRA (interina), KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH; colaborou GEOVANA OLIVEIRA

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