Na manchete do tabloide “Huanqiu” ou “Global Times”, na edição em inglês, ligado ao Partido Comunista: “Comitê Central propõe remover o limite de mandato presidencial, e observadores dizem que a China precisa de liderança consistente”.
Cita, de um “observador” do próprio PC, que a China estaria entrando num período em que “precisa de liderança estável e forte”.
Num editorial em defesa da emenda constitucional que “vai melhorar a liderança política”, o "Huanqiu" acrescenta que “a mudança não significa que o presidente chinês terá um mandato vitalício”.
No “South China Morning Post”, a manchete foi que “Xi Jinping pode continuar”. O jornal de Jack Ma, dono do Alibaba, ouve de um acadêmico do instituto chinês do King’s College, de Londres, que “Trump, 'brexit' e a ascensão da extrema direita tornaram a política interna chinesa ainda mais obcecada com estabilidade e em evitar qualquer tipo de incerteza e risco”. E “Xi é a figura simbólica disso”.
Procurando identificar o “significado potencial” da mudança, o “Washington Post” destaca que, “conforme o país de Xi adota um papel mais assertivo em política internacional, o resto do mundo —inclusive os Estados Unidos— vai lidar com um presidente seguro e sem desafios em casa”.
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