Na manchete do Guardian, os parlamentares britânicos “convocam Mark Zuckerberg e acusam Facebook de enganá-los”. No título de análise também destacada pelo jornal, “Onde está Zuck?”.
O dono do Facebook está fora do ar desde que a notícia sobre os 50 milhões de perfis “colhidos” pela Cambridge Analytica veio à tona, no sábado.
Como revelaram os sites Verge e Daily Beast, o silêncio é também para o público interno. O Facebook fez reunião geral para esclarecer seus empregados, na terça de manhã, sem Zuckerberg e a diretora operacional, Sheryl Sandberg. Foi o vice-diretor jurídico.
Um funcionário anônimo ouvido pelo Verge teria declarado que “o sentimento predominante [no Facebook] é: Por que não estamos ouvindo nada de Mark?”.
Nos Estados Unidos, por enquanto, nada de convocar o americano Zuckerberg. Mas o Wall Street Journal deu manchete, ao longo do dia, para a sindicância do Facebook instalada pela Federal Trade Comission, agência de defesa do consumidor.
ZUCK AMEAÇOU
A repórter Carole Cadwalladr, que levantou a notícia para o Guardian, que por sua vez a dividiu com New York Times e Channel 4, vem tuitando que na sexta-feira o Facebook “instruiu os seus advogados a tentar impedir a publicação pelo Guardian”, sem sucesso.
ALVO
Na gravação de câmera oculta (acima e aqui) em que executivos oferecem para um suposto cliente potencial os serviços da Cambridge Analytica, "agora estamos entrando no Brasil".
LEGADO E LIMPEZA
O Guardian publicou o editorial “O legado de Marielle Franco”, dizendo que “a indignação com seu assassinato deve iluminar o poder da sua mensagem”.
Já o Intercept acusou a Globo de tentar, via Fantástico, “tomar o controle” da mensagem de Marielle e “limpar [whitewash] seu radicalismo”.
ATIVISMO NEGRO
Com o enunciado "De autoridade do Rio a símbolo global", o Washington Post destacou que o "assassinato de política negra galvaniza o debate sobre opressão racial" e pode ser "momento de inflexão para o ativismo negro, um conceito que sofre resistência para se estabelecer no Brasil".
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