Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu Facebook Mark Zuckerberg

Onde está Zuck?, perguntam até os funcionários

Escândalo da 'colheita' de dados pela Cambridge Analytica acua dono do Facebook

Nelson de Sá
São Paulo

Na manchete do Guardian, os parlamentares britânicos “convocam Mark Zuckerberg e acusam Facebook de enganá-los”. No título de análise também destacada pelo jornal, “Onde está Zuck?”.

O dono do Facebook está fora do ar desde que a notícia sobre os 50 milhões de perfis “colhidos” pela Cambridge Analytica veio à tona, no sábado.

Como revelaram os sites Verge e Daily Beast, o silêncio é também para o público interno. O Facebook fez reunião geral para esclarecer seus empregados, na terça de manhã, sem Zuckerberg e a diretora operacional, Sheryl Sandberg. Foi o vice-diretor jurídico.

Um funcionário anônimo ouvido pelo Verge teria declarado que “o sentimento predominante [no Facebook] é: Por que não estamos ouvindo nada de Mark?”.

Nos Estados Unidos, por enquanto, nada de convocar o americano Zuckerberg. Mas o Wall Street Journal deu manchete, ao longo do dia, para a sindicância do Facebook instalada pela Federal Trade Comission, agência de defesa do consumidor.

ZUCK AMEAÇOU

A repórter Carole Cadwalladr, que levantou a notícia para o Guardian, que por sua vez a dividiu com New York Times e Channel 4, vem tuitando que na sexta-feira o Facebook “instruiu os seus advogados a tentar impedir a publicação pelo Guardian”, sem sucesso.

Reprodução/Channel 4

ALVO

Na gravação de câmera oculta (acima e aqui) em que executivos oferecem para um suposto cliente potencial os serviços da Cambridge Analytica, "agora estamos entrando no Brasil".

 

LEGADO E LIMPEZA

O Guardian publicou o editorial “O legado de Marielle Franco”, dizendo que “a indignação com seu assassinato deve iluminar o poder da sua mensagem”.

Já o Intercept acusou a Globo de tentar, via Fantástico, “tomar o controle” da mensagem de Marielle e “limpar [whitewash] seu radicalismo”.

ATIVISMO NEGRO

Com o enunciado "De autoridade do Rio a símbolo global", o Washington Post destacou que o "assassinato de política negra galvaniza o debate sobre opressão racial" e pode ser "momento de inflexão para o ativismo negro, um conceito que sofre resistência para se estabelecer no Brasil".

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