Há uma semana, de Xangai, a agência Xinhua noticiou que, ao receber o chanceler brasileiro, o presidente do banco dos Brics anunciou a abertura de um braço da instituição no Brasil neste ano.

E o ministro Aloysio Nunes disse que o banco, sediado na China, compreende as necessidades e o desejo do Brasil de maior proximidade.

Por outro lado, no final da semana, da base Shafter, em Honolulu, o jornal militar americano Stars and Stripes noticiou que “a China está fora, mas o Brasil está dentro” das operações navais programadas pelos EUA no Oceano Pacífico.

Washington desconvidou Pequim dias antes. E “será a primeira vez que o Brasil se junta aos exercícios” Rimpac, como são chamadas as operações, iniciadas em 1971.

Paralelamente, o ministro americano da Defesa “avisou que haverá ‘consequências muito maiores’ no futuro”, para além dessa “resposta inicial” às movimentações navais chinesas na região, segundo o Wall Street Journal.

GOOGLE & PENTÁGONO

O WSJ também informa que o Google decidiu, após revolta de funcionários, “não renovar um contrato” com o Departamento de Defesa dos EUA, pelo qual ajudava a “identificar e rastrear, por inteligência artificial, alvos potenciais de drones”.

Porém “o Google segue na concorrência com Amazon e Microsoft por um contrato multibilionário para levar os dados do Pentágono para a nuvem”.

CHINA NEWS

Uma semana atrás, o South China Morning Post, de Jack Ma, dono do Alibaba, e o site americano Politico anunciaram uma “parceria inovadora” —visando “ampliar a cobertura especializada dos laços EUA-China”, segundo o SCMP, ou “iluminar a relação dos EUA com a China”, segundo o Politico.

E agora o canal estatal de notícias CGTN passou a contratar 50 jornalistas em Londres para lançar operação até o fim do ano, informa o HuffPost.

GIGANTE PARALISADO

Com o enunciado “Brasil, o gigante paralisado”, a maior rede da Alemanha, ARD, destacou os efeitos da greve dos caminhoneiros, enfatizando que “os preços no país aumentaram visivelmente” e a expectativa é de uma queda de meio ponto percentual no crescimento. De maneira geral, “o clima no Brasil é miserável”.

‘FRESH FACES’

No New York Times de domingo (acima), “caras frescas enfrentam a velha guarda no Brasil”. São “empresários, executivos” e outros que pretendem disputar com “as duas facções” dominantes nas últimas três décadas, “o esquerdista PT e o mais conservador PSDB, ambos mutilados pelo escândalo de corrupção”.

O jornal destaca o RenovaBR e o Agora, que “fechou acordo com PPS e Rede para fornecerem plataformas para candidatos não filiados”.