Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Nelson de Sá

'Esquadrão da morte' retorna nas milícias policiais, reporta NYT

Também no WP, 'a impunidade é a regra para os assassinatos cometidos pela polícia'

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O New York Times deslocou seu correspondente no México, Azam Ahmed, para produzir extensa reportagem sobre as milícias policiais que “operam nas sombras da repressão do governo brasileiro”.

Os assassinatos são “estimulados pelo presidente Jair Bolsonaro e por sua afirmação de que criminosos devem morrer como baratas”.

O jornal ressalta que, “parte esquadrão da morte, parte crime organizado, suas fileiras estão cheias de policiais de folga e aposentados que matam à vontade, muitas vezes com total impunidade”.

Que os policiais, “como vigilantes mascarados, deixam um rastro de corpos e medo”. Ouvindo vários, relata que, “como eles próprios admitem, realizam assassinatos extrajudiciais regulamente”.

E “alguns membros de milícia são abertos sobre suas motivações criminosas, cobrando altas somas ao estilo da máfia”, para fornecer suposta segurança ou para conceder permissão para “atuar no comércio local”.

Abaixo, a primeira página, que repercutiu via Drudge Report:

Na capa, ‘Matando à vontade nas escancaradas milícias policiais do Brasil’, que são ‘parte esquadrão da morte, parte gangue’

IMPUNIDADE É REGRA

A reportagem do NYT ecoa outras, produzidas pelo correspondente do Washington Post no Brasil, Terrence McCoy, inclusive uma veiculada quase ao mesmo tempo, citando as “baratas” de Bolsonaro e como “a impunidade é a regra para os assassinatos cometidos por policiais”.

FESTAS

Após apontar a falha nos números do PIB e a fuga dos investidores estrangeiros do país, o Financial Times publica agora que “Consumidores brasileiros sentem alegria festiva enquanto economia volta à vida”.

Ouve a dona de um quiosque em São Paulo sobre as vendas “realmente boas” do Natal —e sublinha o aumento anualizado de 0,8% no consumo das famílias, no terceiro trimestre. Admite porém que os juros reais e o desemprego seguem muito altos.

NOTÁVEL

No financeiro francês Les Échos, “Brasil recupera os favores dos mercados”, com redução do risco-país e recordes de alta na Bovespa. Isso apesar do “paradoxo” da retirada de R$ 42 bilhões pelos investidores externos no ano.

Destaca, do economista-chefe para América Latina no Goldman Sachs, que o risco-país é ainda mais “notável” porque “os fatores internos de evolução macroeconômica permanecem fracos”.

LINK PRESENTE: Gostou desta coluna? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.