A nova Economist se concentra nas "consequências geopolíticas da Covid-19", agora que "as fábricas na China estão reabrindo" e até "observadores ocidentais nervosos concluíram que a China será a vitoriosa da catástrofe".

Em editorial, afirma que "um teste para as ambições chinesas será como vai agir na corrida por uma vacina: Se chegar primeiro, o êxito pode ser usado como triunfo nacional e plataforma para cooperação global".

Em reportagem, sublinha que a vacina em desenvolvimento pela chinesa CanSino, com apoio governamental, acaba de ser "aprovada para a fase 2", de testes com seres humanos em grande número.

Foi destaque nos jornais chineses, tanto privados como Caixin e South China Morning Post como aqueles ligados ao PC, como Huanqiu/Global Times —este com o enunciado, para reportagem na edição em inglês, "China lidera em pesquisa e desenvolvimento de vacina".

Foi destaque também no serviço estatal de notícias Voice of America, que vem sendo criticado por Donald Trump exatamente por cobrir os avanços na recuperação chinesa.

"A China parece ter se tornado a primeira a entrar na fase 2", noticia a VOA, acrescentando que a CanSino havia iniciado a fase 1 no mesmo dia que sua concorrente americana, Moderna, em março.

O Wall Street Journal levou à home na noite de quinta (16) que a "Moderna obtém financiamento dos EUA", de meio bilhão de dólares, para sua vacina.