Nas páginas iniciais da França, enquanto Emmanuel Macron promete agora ser "o presidente de todos", outras chamadas indicam uma vitória, no dizer do jornal Le Monde, "sem estado de graça para Macron". Ou ainda, "com sabor amargo".
O maior motivo é a abstenção, que levou a relatos ao longo do dia como "Entre Macron e Le Pen, quase não votei", com eleitores hesitantes de Metz a Rennes. Na manchete do Libération, abaixo, "Macron reeleito: um país fraturado, o essencial preservado".
Tanto esquerda como direita anunciam que o jogo não acabou. Em chamadas no Le Figaro, respectivamente, "Mélenchon marca encontro 'no terceiro turno' com as eleições legislativas" e "Le Pen saúda sua 'pontuação histórica' e lança 'a batalha das legislativas'".
Acontecem daqui a menos de dois meses, entre 12 e 19 de junho.
No canal de noticias BFMTV, o ministro da educação de Macron comentou: "Peço que, sejam quais forem as diferenças políticas, saibamos ser mais matizados". Que as críticas tenham "nuance":
Logo em seguida, a porta-voz de Mélenchon questionou a própria democracia que "reelege o homem mais odiado da França".
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