Ao manchetar que a Tesla teve lucro recorde de US$ 3,3 bilhões no primeiro trimestre, o Wall Street Journal salientou, logo abaixo, que "Elon Musk prevê rápida recuperação da produção na China".
Mais precisamente, na conferência com investidores sobre os resultados (imagem abaixo), o dono da Tesla festejou que "Xangai está voltando com uma vingança", retomando com força a produção.
Segundo a Caixin, a "gigafábrica" da montadora em Xangai "reabriu depois de três semanas". O Global Times destaca que também a taiwanesa TSMC, de chips, "retomou operação total em Xangai". Pelas contas no portal Guancha, de Xangai, 70% da produção retornou.
"Mr. Musk não tratou do Twitter", acrescentou o WSJ. Mas depois, na manchete do Financial Times, "Musk revela pacote de financiamento de US$ 46,5 bilhões para bancar oferta pelo Twitter".
O empresário "alinhou uma dezena de credores, incluindo Bank of America e Credit Suisse", para fazer uma oferta direta aos acionistas, "tender offer" —como ele vinha sugerindo em tuítes remetendo a "Love Me Tender" (me ame com ternura), de Elvis Presley.
A perspectiva de controle da plataforma por Musk, que se diz "um absolutista da liberdade de expressão", vem enfrentando resistência nos EUA. Mas ele já faz planos, com o financiamento na mão:
"Se nosso lance pelo Twitter for bem-sucedido, vamos derrotar os robôs de spam ou morrer tentando!"
ISRAEL & YUAN
Bloomberg e Business Insider (com a ilustração acima) destacam que "Israel acrescenta yuan a reservas, em mudança de filosofia", adotando a moeda chinesa "pela primeira vez, enquanto reduz dólar", embora a diferença de proporção entre elas ainda seja grande.
As sanções financeiras americanas contra a Rússia teriam sido um "alerta" para outros países que buscam reduzir sua exposição ao dólar, afirmou economista ouvido pelo Insider.
TIME VERMELHO
Lula vai "ativar seu retorno político em 7 de maio", noticia o londrino Guardian na home, com foto. O ex-presidente "comparou a batalha com Bolsonaro ao jogo do último fim de semana entre Liverpool e Manchester City, em que o time vermelho derrotou o azul por 3 a 2".
O New York Times também dá os primeiros passos para a cobertura da eleição, avaliando que "a Amazônia está surgindo como uma questão central na campanha, e os líderes perceberam".
Concentra-se em Lula, com a imagem acima, ouvindo de uma ex-ministra que temas ambientais estão "ganhando proeminência" nas falas do presidenciável petista. A mudança na política do Brasil para o clima, diz o jornal, "importa para todo o planeta".
TESTE
Já a Bloomberg alerta, em análise publicada também no Washington Post, que "a eleição mais bagunçada até hoje coloca a democracia em risco no Brasil". Em suma, prevê que "uma disputa acirrada e feia vai testar a resiliência das instituições democráticas".
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