O New York Times destaca que um novo documento de "estratégia do Pentágono diz que China e Rússia representam os desafios mais perigosos" para os Estados Unidos, com a primeira se erguendo não só militarmente, mas em tecnologia. Já a Rússia seria "declinante".
E é para a China que vai a Alemanha, semana que vem. Na sexta (4), o chanceler Olaf Scholz, levando empresários, se reunirá com Xi Jinping —sem atentar para o que NYT e Wall Street Journal descrevem como seu afastamento de aliados ocidentais.
Às vésperas, como noticiaram Süddeutsche e outros, Scholz aprovou um investimento chinês no porto de Hamburgo, contra pressões externas e internas, mas com apoio de porta-vozes da iniciativa privada, como o comentarista-chefe do Die Welt.
Sob o título "Renunciar aos investimentos chineses só beneficia os concorrentes da Alemanha", argumenta que "ignorar Pequim seria não só ilusório, mas também imprudente", cobrando "olhar com sobriedade os próprios interesses", sem dicotomia "tola".
Não é só Scholz que vai a Xi. Caixin e Global Times informam que, antes, desembarcam em Pequim o secretário-geral do PC vietnamita, o primeiro-ministro paquistanês e a presidente tanzaniana, com agendas de expansão nas relações econômicas bilaterais.
A própria Caixin noticia possíveis explicações, com o avanço no comércio exterior chinês em setembro, sobretudo com emergentes, e a razão para o "crescimento maior que o esperado" no PIB chinês do trimestre, pela infraestrutura.
A Caixin também cobre o anúncio de mais US$ 30 bilhões em investimentos do Novo Banco de Desenvolvimento, o Banco do Brics, sediado em Xangai e presidido pelo brasileiro Marcos Troyjo. O número de membros segue se ampliando e chegou a nove.
XI, BIDEN E PUTIN
A agência Xinhua noticiou que, em mensagem a uma comissão sino-americana, "Xi pede para achar o caminho certo para China e EUA se darem bem", mas também "mostra a política firme da China em meio à crescente pressão dos EUA".
Por outro lado, o portal Guancha noticiou a ligação do chanceler chinês, Wang Yi, ao colega russo, Serguei Lavrov, para dizer que "é direito legítimo de China e Rússia realizar seu desenvolvimento".
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