A cobertura externa chegou ao domingo, dia 2, tratando a eleição brasileira como "histórica" nos enunciados, da agência americana Associated Press ao South China Morning Post, devido ao confronto entre Lula e Jair Bolsonaro.

No New York Times, "Bolsonaro x Lula: Brasil enfrenta opções radicalmente opostas em eleições desagregadoras" ou, ainda, "Uma escolha entre dois pesos pesados". No Washington Post, "Brasil enfrenta decisão crucial: mais Bolsonaro ou volta para Lula?".

No portal Guancha, de Xangai, "O mundo está assistindo à eleição do Brasil: Trump tropical vs. um dos esquerdistas mais respeitados da América Latina".

No francês Le Monde, foi manchete impressa do fim de semana, "No Brasil, um voto crucial para o país e para o clima" (acima). E manchete online na manhã de domingo, "Lula quer reorientar diplomacia afirmando centralidade da emergência climática".

O espanhol El País e os ingleses The Times, The Guardian e Financial Times se concentram no "comeback kid" Lula, que pode voltar "pela porta da frente". E o americano Wall Street Journal criticou Lula em editorial, defendendo que "o país merece um contraste de visões" com Bolsonaro, no segundo turno.

O noticiário alemão Tagesschau, da rede ARD, e o Indian Express avisam que a eleição é um "teste de estresse para a democracia" e que "são grandes as preocupações sobre a perda de fé nas instituições e nos princípios da democracia". Até no direitista espanhol El Mundo, "Brasil decide seu rumo em plena 'emergência democrática'".

Por outro lado, o site da americana Fox News destaca que "Uma vitória da esquerda na eleição do Brasil pode ser a salvação de que Cuba e Venezuela precisam neste momento".