Jack Ma, fundador do Alibaba, que andava sumido pelo mundo, dias atrás apareceu com amigos na Art Basel, a feira de arte que virou marco para o relançamento econômico não só de Hong Kong, mas da China.
Na segunda, foi para Hangzhou visitar uma escola que ele mesmo financiou, de ensino fundamental e médio. Conversou com professores e disse que era a sua profissão favorita —ele que, antes de bilionário, foi professor de inglês.
Os passos de Ma, de volta ao palco na China, foram revelados pelo South China Morning Post, jornal que é do próprio Alibaba.
Mas havia mais do que arte e educação na surpresa do retorno do empresário chinês. Bloomberg, Caixin e outros destacaram no dia seguinte que o Alibaba seria dividido em seis grandes grupos, que fariam lançamentos de ações.
Na manchete do serviço financeiro americano, "Ações do Alibaba disparam após revisão histórica anunciar uma onda de IPOs", desdobrando o "império".
Na esperança de que o movimento se estenda a outros gigantes chineses, as ações de Tencent e Baidu também saltaram.
A Bloomberg arriscou que poderia voltar até o IPO da Ant, também ligada ao Alibaba, previsto há dois anos como o maior da história, na casa dos trilhões —e que acabou vetado por Pequim após críticas públicas de Ma aos reguladores financeiros.
Foi então que ele sumiu, para só voltar agora.
COOK E OS PROFESSORES
Pouco antes, também Tim Cook, da Apple, apareceu na China e se encontrou com dois professores de zona rural que trabalham agora com educação digital, como ele publicou em sua página no Weibo.
E em seguida também ele mostrou a que veio, com imagens no Xinwen Lianbo, o Jornal Nacional da CCTV, de seu encontro com o novo primeiro-ministro, Li Qiang.
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