Em meio ao teatro parlamentar em torno do chinês TikTok, em Washington, a Bloomberg manteve no alto durante a quinta-feira que os "EUA temem que um mundo cansado da guerra possa abraçar a oferta de paz da China na Ucrânia" (abaixo).

Os encontros de Xi Jinping com Vladimir Putin "colocaram o governo Biden numa posição desconfortável: à margem, enquanto adversários discutem uma proposta de paz". A proposta "causou uma sensação de mal-estar dentro do governo", segundo "uma autoridade que pediu para não ser identificada":

"Dispensá-la abertamente pode permitir que a China argumente com outras nações que estão cansadas da guerra —e do dano econômico que está causando— que Washington não está interessada na paz. A China está encontrando um público receptivo para seu impulso diplomático mais amplo em todo o mundo."

A Bloomberg anota que "grandes economias globais como Índia e Brasil estão se recusando a escolher entre a China e o Ocidente, argumentando que não querem uma nova Guerra Fria".

O espanhol El País noticiou que Xi chamou e o primeiro-ministro Pedro Sánchez vai a Pequim "em plena tentativa de mediação na guerra". O líder europeu chega um dia após Lula deixar a capital chinesa. Seu chanceler justificou na rádio Cadena Ser que "a China tem papel-chave na mediação da guerra".

Também viajou para Pequim o chanceler de Honduras, diz a Reuters, para confirmar "o estabelecimento de relações diplomáticas".