Na Conversa com o Presidente (a partir de 6min30s), Lula criticou refeições oferecidas na recente viagem à Europa pelos presidentes Sergio Mattarella, na Itália, e Emmanuel Macron, na França.
Na americana Bloomberg, "Última gafe de Lula é criticar comida que recebeu na Itália e na França" e, no subtítulo, "Líder diz que refeições na Europa não foram tão boas" (abaixo). No site alemão Politico, "Lula se queixa da comida de palácio francesa e italiana" e "Presidente ficou descontente com o tamanho das porções".
Não foi possível achar reação na imprensa francesa, mas a italiana tratou amplamente, com chamadas como "Lula não esconde a decepção: porções pequenas em almoço no [Palácio do] Quirinale", no Il Tempo (acima). Os enunciados se concentraram nas porções, mas com variantes como "Lula (pouco diplomático) se diz decepcionado com a culinária do Quirinale e do Eliseu".
Foram vertidas frases como "tudo é pequenininho, não tem uma bandejona para você escolher" e "pode ser gulodice, mas eu gosto de quantidade". Também "tudo é muito sofisticado, às vezes você nem sabe o que é", acrescentando que ele prefere "rabada" ou "galinhada", com as grafias em português, e reclamou que o cerimonial resiste a programar feijoada nas refeições que ele mesmo oferece.
SUL GLOBAL NO CONSELHO
Listando "Índia, Brasil, Alemanha e Japão", no Guardian (acima), o secretário britânico do Exterior defendeu a expansão do Conselho de Segurança da ONU. Sem uma reforma, disse, "há um risco real de que o sul global se retire do sistema mundial de comércio".
O que "levou à exasperação no Ocidente" com o Conselho atual, segundo o Times, foi o direito da Rússia a veto.
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