Os principais jornais espanhóis se dividiram como a sociedade, meio a meio, sobre a reeleição do presidente socialista Pedro Sánchez.
Nas manchetes dos veículos considerados de centro-esquerda, El País e La Vanguardia, respectivamente, "Sánchez, presidente com mais apoios do que em suas posses anteriores" e "Sánchez, presidente na primeira" votação no parlamento.
Os jornais tradicionais da centro-direita, El Mundo e ABC, se concentraram no fato de ter cedido à pressão do líder separatista catalão, "Sánchez, empossado presidente com ameaça 'diária' de Puigdemont e com as ruas contra a anistia" e "Sánchez, presidente ao adicionar Puigdemont à 'maioria Frankenstein'".
Com menos destaque, o El País explica que Sánchez fez uma mudança "importante, não só por aceitar a anistia que sempre negou, mas porque aceitou que será uma legislatura muito focada no debate territorial". Já o El Mundo perfila Sánchez como "o César das trevas".
Os quatro jornais citam o que falou o líder da oposição conservadora, Alberto Feijóo, ao cumprimentar o presidente eleito: "Isso é um erro".
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