Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Descrição de chapéu toda mídia

Sombra de Trump avança, e Biden solta a mão de Zelenski

Segundo NBC, EUA conversaram com Ucrânia sobre aquilo de que o país 'pode ter que abdicar'; pesquisa NYT mostra presidente atrás em política externa

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No fim de semana, citando "autoridades americanas", a NBC noticiou que os EUA "abordaram em linhas gerais aquilo de que a Ucrânia pode ter que abdicar para um acordo com a Rússia".

As fontes disseram que foi "um reconhecimento da dinâmica militar na Ucrânia e política nos EUA", onde "Biden pediu recursos ao Congresso, mas o esforço fracassou por resistência de republicanos". O pedido parou no novo presidente da Câmara, indicado por Trump.

Zelenski negou a conversa, mas a russa RT agora destaca com ironia, diante do que saiu na NBC e também na Time, que Moscou "precisa proteger Zelenski". Porque, "quanto mais ele ficar, mais a Ucrânia vai lutar", até a vitória final da Rússia.

Na Fox News, o ex-presidente e candidato Donald Trump durante discurso na Flórida, no sábado, 4 de novembro de 2023
Na Fox News, o ex-presidente e candidato Donald Trump durante discurso na Flórida, no sábado, 4 de novembro de 2023 - Reprodução

Manchete no New York Times no domingo, nova pesquisa mostra Trump à frente de Biden em cinco dos seis estados que devem definir a eleição de 2024. Vence o atual presidente não só em economia e imigração, mas em política externa.

Num dos estados, Michigan, de maior presença árabe e muçulmana, os eleitores já vinham avisando que não votariam em Biden como há quatro anos, pelos ataques a Gaza.

Trump, cuja campanha recebia pouca atenção de NYT, NBC e demais, começa a ganhar espaço. Devido à sua liderança, explicou Maggie Haberman, comentarista da CNN e repórter do NYT, é preciso "ver como seria o segundo governo".

No jornal, ela e colegas escreveram sobre o perfil "radical", em comparação ao primeiro governo, dos advogados cogitados agora. Com eles, Trump promete a "batalha final" contra o "deep state", a máquina que domina a administração americana.

O ex-presidente esteve na Flórida junto com o governador Ron DeSantis, também candidato, num evento do Partido Republicano, e "dominou", segundo a mesma NBC.

Como vem fazendo desde o início do ano, atacou a política externa de Biden enfatizando uma ameaça que, mês a mês, se torna mais plausível: "Eu sou o único que irá impedir a Terceira Guerra Mundial. Porque estamos muito perto".

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