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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Advogado dos Bolsonaros aparece como divulgador de conspirações sobre facada em relatório da PF

Frederick Wassef foi a programa de TV falar sobre suposto envolvimento do PT, mas PF desconstruiu teoria

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Fake Frederick Wassef, advogado ligado à família Bolsonaro, foi citado no relatório da segunda investigação da facada entre aqueles que espalharam conspirações ao longo do inquérito. O delegado Rodrigo Morais narra o episódio em que ele apareceu em programa de TV para apresentar o que seria um suposto furo jornalístico, na última segunda (11).

Desmentido Na ocasião, Wassef disse ter ouvido de uma testemunha que o PT estaria por trás da tentativa de assassinato do então candidato a presidente. No documento, a Polícia Federal afirma que sabe de quem ele estaria falando, diz que já ouviu a pessoa e desconstrói a teoria.

“Convém mencionar que Wassef, embora se apresente como advogado da vítima, não possui procuração, sendo que jamais esteve nesta PF para consultar as investigações, para indicar testemunhas ou para propor diligências, como se depreende da ausência de petições, certidões ou termos de vista em seu nome, sendo certo que a vítima possui outros advogados regularmente constituídos”, disse.

Wassef afirma que é advogado do presidente desde 2014, assim como também defende o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Ele diz que Bolsonaro assinou procurações que o designam para o caso em setembro do ano passado, mas que ele preferiu não usá-las. Além disso, aponta o advogado em nota, a imprensa noticiou em 2019 agendas que ele mantinha com o presidente.

"Após tais matérias, o general porta-voz da Presidência da República convocou uma coletiva de imprensa e anunciou qual era a pauta tratada, entre outras, o caso Adélio Bispo, e que o presidente me acionou para atuar".

Ainda em nota, o advogado diz que não foi à TV Bandeirantes para "dar furo jornalístico, mas ao contrário, fui convidado por eles a dar entrevista em nome do presidente e aceitei pois me informaram que outras pessoas seriam também entrevistadas, dentre elas um delegado da Polícia Federal, representando a instituição, que infelizmente não compareceu".

"Não existem mentiras ou nada fake no que afirmei", disse.

"Ao contrário, fake e falsa é a afirmação que quem prendeu Adélio Bispo foi um agente da Polícia Federal. Quem prendeu Adélio Bispo foi um PM que o algemou e o levou para um lugar seguro até chegar o reforço", escreveu Wassef.

Segundo o advogado, a afirmação de que teria sido um policial federal a prender Adélio consta no relatório da primeira investigação da facada. E o PM citado por ele seria a testemunha que afirmaria haver outros envolvidos no crime, inclusive pessoas ligadas ao PT. ​

O advogado Frederick Wassef, ligado à família Bolsonaro
O advogado Frederick Wassef, ligado à família Bolsonaro - Bruno Santos - 23.jul.2019/Folhapress

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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