Eu que fiz Em explicações ao Ministério da Justiça, o delegado da PF Erick Blatt chamou de absurda qualquer ilação de que tenha relações com a família Bolsonaro. Ele diz não ter havido ingerência de qualquer pessoa no inquérito eleitoral sobre Flávio Bolsonaro.
No documento, o policial afirmou que esteve a primeira vez com o senador no dia em que tomou seu depoimento.
Sobre Jair Bolsonaro, o delegado disse que o encontrou em 2016 no Congresso, quando fazia campanha por uma proposta de emenda à Constituição de autonomia da PF.
Blatt afirmou ao ministério que tirou foto com o então deputado, assim como com Jean Wyllys (PSOL).
"Acima da foto coloquei a seguinte legenda: "A Polícia Federal não tem partido, não tem viés político ou ideológico", escreveu.
"Meu trabalho na polícia, desde fevereiro de 2002, sempre foi pautado pela correção e isenção e certamente eu seria o primeiro a declarar minha suspeição ou impedimento, caso fosse conhecido ou amigo de qualquer investigado e isso viesse a afetar meu juízo de valor na realização do meu trabalho", acrescentou.
Contrário Como mostrou o Painel, o delegado, na contramão das suspeitas do Ministério Público do Rio no caso da rachadinha, concluiu após apenas duas diligências que a evolução patrimonial de Flávio era compatível com sua renda.
A PF pediu o inquérito de Blatt na investigação das acusações feitas por Sergio Moro a Bolsonaro. A polícia quer saber quais poderiam ser os interesses da família no Rio.
Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto
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