O projeto de lei de ajuste fiscal enviado à Assembleia Legislativa pela gestão João Doria (PSDB), que extingue autarquias e aumenta impostos, tem aparecido nas discussões eleitorais dos candidatos à Prefeitura de São Paulo. Entre os apoiadores do também tucano Bruno Covas, por exemplo, acumulam-se queixas em relação ao timing do envio do projeto, que gera antipatia na esquerda (próxima do funcionalismo público) e na direita (crítica do aumento de impostos).
Na Alesp, a dificuldade de articulação do governo tem feito com que o problema se alongue por semanas, prolongando o desgaste possível a Covas. Aliados do prefeito dizem temer que a associação da campanha ao governador seja ainda mais explorada.
Representantes da gestão Doria dizem que a cada mês que o projeto não é aprovado ele deixa de ter impacto de mais R$ 400 milhões.
O assunto afeta a campanha de Celso Russomanno também. Seu partido, o Republicanos, faz parte da base do governo e pressiona para que seus deputados votem a favor da proposta.
O apoio ao projeto tem afastado bolsonaristas da Alesp da campanha de Russomanno. De um lado, deputados entendem que devem ajudar o escolhido do presidente em SP. De outro, brigam com o partido do candidato na assembleia. O PSL lidera a estratégia de combate ao projeto ao lado de PT, PSOL e Novo.
Tiroteio
Fachin, eleito por ninguém, legisla e acaba com a lista tríplice para escolha de reitores
Do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR), sobre o voto do ministro do STF, de que reitor em federais deve ser o primeiro da lista tríplice
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.