A presidente da Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira), Suzana Lobo, afirma que a falta de médicos especializados em UTIs tem impactado no desperdício de medicamentos e em problemas no atendimento.
A estimativa, segundo ela, é que o Brasil tenha cerca de 7.100 médicos intensivistas, mas o número ideal seria de 40 mil profissionais.
Ela também diz que a abertura de novos leitos de UTI não resolve o problema uma vez que não há profissionais no mercado. “O que precisa melhorar é a eficiência na utilização dos recursos”, diz a médica. O governo federal autorizou a abertura de 952 novas vagas nesta terça (30).
A médica defende a utilização do protocolo de triagem de pacientes para enfrentar a falta de médicos e os baixos estoques de medicamentos. O Painel mostrou no domingo (28) os parâmetros discutidos por cidades para escolher quais pacientes vão ter acesso e quais vão ter atendimento paliativo.
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