O Brasil teve uma leve piora em sua nota em um ranking que mede a adesão a princípios do liberalismo, embora tenha avançado na comparação com outros países.
O país aparece em 133º lugar no Índice da Liberdade Econômica de 2022, produzido pela Heritage Foundation, um dos principais think tanks difusores do pensamento liberal dos EUA e que serve de referência para grande parte dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ministro Paulo Guedes (Economia).
O Brasil obteve nota 53,3, numa escala que vai de 0 a 100, segundo o ranking. No ano passado, a nota havia sido 53,4, mas o país ocupava o posto de número 143. Ou seja, outros países tiveram quedas maiores.
O índice pesquisa avalia 12 critérios, como direito de propriedade, eficácia judicial, integridade do governo, carga tributária, gastos públicos e outros.
"Ganhamos dez posições em liberdade econômica, refletindo já nossos ganhos e ações. Seguraram nossa subida ainda maior as notas em desempenho fiscal, propriedade intelectual e comércio exterior, muito em razão da pandemia", afirma Geanluca Lorenzon, secretário de Advocacia da Concorrência do Ministério da Economia.
Apesar da subida, o Brasil ainda fica atrás de vizinhos sul-americanos, como Uruguai e Colômbia. A líder no ranking é Singapura.
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