Presidente do PSD e um dos principais fiadores da campanha de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o Governo de São Paulo, Gilberto Kassab diz que a chapa procurará o maior número possível de partidos para fazer uma aliança para enfrentar Fernando Haddad (PT) em possível segundo turno.

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (29) mostrou crescimento de três pontos do bolsonarista, com 31% dos votos válidos, ante 22% de Rodrigo Garcia (PSDB). O petista lidera com 41%.

Dessa forma, siglas que hoje apoiam o atual governador deverão ser os alvos, como União Brasil (que esteve perto de se juntar a Tarcísio já no primeiro turno), MDB, PP, Cidadania e o próprio PSDB.

Kassab ressalta que o candidato liderará esse processo.

"Ele tem um perfil muito agregador e vai avaliar a conveniência de cada uma das possíveis alianças. Mas procuraremos o maior número possível de partidos, queremos conversar com todos, caso se confirme a passagem para o segundo turno", afirma Kassab. O vice na chapa de Tarcísio, Felício Ramuth, é filiado ao PSD.

O ex-ministro da Ciência se entusiasma com a possibilidade de que Tarcísio assuma a ponta da disputa no primeiro turno. O avanço nas pesquisas na trajetória de longo prazo contrasta com queda de Haddad, e Kassab diz que começar o segundo turno na frente teria efeito importante de mobilização de apoiadores.

"É algo que entusiasma a campanha e a militância. Em um segundo turno, ele teria a possibilidade de se apresentar melhor. Até agora, São Paulo já viu que ele é muito sério e que montou uma equipe muito boa, com o Guilherme Afif à frente", afirma.