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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Senadora eleita diz que Pacheco tem boa imagem junto ao PT

Partido elegeu quatro senadores e terá uma bancada de oito na próxima legislatura; apoio petista é fundamental para uma possível recondução do senador ao comando da Casa

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Uma das novidades da bancada do PT no Senado a partir de 2023, Teresa Leitão elogia a postura do atual presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e diz que ele tem uma boa imagem junto ao partido.

"A avaliação do PT sobre o Pacheco não é ruim. Ele é mais equilibrado, respeita bastante o direito da minoria", afirma Leitão, que é atualmente deputada estadual.

Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG)
Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), tem avaliação boa junto ao PT - Pedro Ladeira/Folhapress

O PT elegeu quatro senadores e terá uma bancada de oito na próxima legislatura. O apoio do partido será fundamental para uma possível recondução de Pacheco ao comando do Senado, especialmente em caso de vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A bancada petista ainda não discutiu o tema, no entanto.

A nova senadora afirma que a bancada do partido não pode cair no erro de se render à pauta de costumes, priorizada por aliados de Jair Bolsonaro (PL), que cresceram numericamente na Casa.

"Nossas pautas são a revogação do teto de gastos e reversão da reforma trabalhista. No meu mandato também buscarei retomar o plano nacional de educação. O que não podemos é cair na esparrela da pauta dos costumes", afirmou.

Seja qual for o resultado da eleição presidencial, o enfrentamento ao bolsonarismo continuará, prevê Leitão. "Mesmo que o presidente perca a eleição, o bolsonarismo vai estar instalado. Ele pode ser derrotado eleitoralmente, mas seus aliados estarão de plantão no Senado e presentes nas atitudes da sociedade", diz.

Embora diga que prefere que um eventual governo Lula seja mais progressista, ela afirma que será preciso fazer uma composição com partidos e parlamentares de centro para poder governar.

"Há uma vulnerabilidade institucional muito grande no Brasil por causa de Bolsonaro. Precisamos de uma postura que recupere esse equilíbrio. É preciso que seja feita uma transição com o campo de centro, que concorda que o Brasil não pode continuar passando fome, dando vexame no exterior, maltratando suas crianças", diz.

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